terça-feira, 12 de junho de 2012


Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda palavra que procede da boca do Senhor’ (Dt
8.3c)
Com cerca de 30 anos de idade, Jesus
veio da Galileia até a localidade junto ao rio Jordão onde João Batista
realizava batismos. João sentiu certo constrangimento, dizendo que ele é que
deveria ser batizado por Cristo, mas Jesus respondeu: “Deixe assim por enquanto;
convém que assim façamos para cumprir toda a justiça” (Mt 3.15). Foi batizado e
recebeu um sinal claro da aprovação do seu Pai (v 17).

O Mestre então segue em
direção ao deserto para estar a sós com Deus e, de certa forma, também
preparar-se para tudo o que faria a seguir. Nessa oportunidade surge Satanás.
Ele se apresenta aparentemente motivado em prestar auxílio a Jesus, que àquela
altura, após tantos dias em jejum, está com fome e não tem o que comer. Por ali,
o que não faltava eram pedras. Imagino Satanás apanhando algumas e oferecendo-as
a Jesus, desafiando-o a provar que era o Filho de Deus transformando-as em pães.
Você já não caiu numa dessas ciladas do Maligno? Possivelmente sim. Só que
depois você descobriu a verdade registrada em Pv 20.17 (ARA): “Suave é ao homem
o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de pedrinhas de
areia
”.
Qual foi a reação de Jesus? Ele encontrou na Palavra de
Deus uma resposta precisa, retirada do versículo em destaque. Ela não exclui a
necessidade física, mas prioriza a submissão à vontade do Pai. Satanás foi
embora sem ter tido sucesso em sua tentativa de desviar Jesus de sua missão
(levar as pessoas a um relacionamento verdadeiro com Deus por meio de sua morte
na cruz). Então, o Pai enviou anos que o serviram (v 11). Da mesma forma que sustentou seu povo no deserto com o
maná, Deus alimentou seu Filho, mostrando-lhe que vale a pena ser fiel à vontade
divina. Cristo nos ensina que podemos não ceder à tentação, buscando na Palavra
a força necessária para isso.

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