Eu não preciso ser reconhecido por ninguém, A minha glória é fazer com que conheçam a ti. E que diminua eu, pra que tu cresças, Senhor, mais e mais.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Deitei no colo de Deus e chorei baixinho, aos soluços contei a razão de tantas lágrimas. Dei flores e recebi espinhos, Papai. Dei amor e recebi dor - sussurrei. Senti as mãos de Deus passeando com delicadeza entre os meus fios de cabelo. Encolhi minhas pernas e as abracei, me vi como uma criança indefesa, cheia de medo e assustada com o mundo em que vivia. Me atiraram pedras, Papai. Eu quis sarar e acabei me ferindo - aos prantos, eu disse. No silêncio que em seguida se formou ouvi Deus cantar baixinho: a pequena flor floriu, e um jardim no meu coração se formou. Os seus espinhos eu retirei, e com amor eu a colhi. A canção se findou, enxuguei minhas lágrimas e não pude conter o sorriso. Desabrochei nos braços de Deus.
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