terça-feira, 29 de maio de 2012


Quando a minha vida já se
apagava, eu me lembrei de ti, Senhor (Jn
2.7a).



Lembretes ajudam a memória: papeletas,
cartas, e-mails e até uma placa à beira da estrada avisando qual é a velocidade
máxima permitida. No texto de hoje lemos que Deus ordenou aos israelitas que
acrescentassem ornamentos pendentes às extremidades das suas roupas, mostrando
assim que eram o povo de Deus.



Deus sabe que o ser humano tem a tendência de se
esquecer do seu Criador. As borlas (franjas) eram lembretes: estavam ali para
que não esquecessem dos mandamentos. Se obedecessem ao Senhor, seriam vistos
como um povo consagrado. Como nação santa, poderiam ser um testemunho às nações
ao redor, que adoravam toda sorte de deuses falsos. Assim, vendo as borlas e
questionando seu significado, um estrangeiro poderia vir a crer no Deus único e
verdadeiro.



Deus tem muitos meios para alertar a nossa memória
diante de algum acontecimento. Ele usa até mesmo o sofrimento, com confessa o
autor do Salmo 119, quando desobedeceu: “Antes de ser castigado, eu andava
desviado, mas agora obedeço à tua palavra” (Sl 119.67). O profeta Jonas sentiu
que iria morrer e, segundo o versículo em destaque, lembrou-se do Senhor a quem
havia desobedecido. Decidiu então aceitar sua missão e anunciou a mensagem
divina ao povo de Nínive.



Para Pedro, que negou conhecer Jesus, o canto do galo
foi um lembrete que o fez confessar sua infidelidade ao Senhor. Chorou
amargamente por seu erro e depois se tornou um pregador poderoso do evangelho.
Na minha família, meu irmão mais velho, hoje já falecido, disse que Deus usou o
seu segundo ataque cardíaco para alertá-lo. Arrependeu-se dos anos vividos longe
de Deus e voltou a confiar em Cristo até o fim.



Que esse texto também sirva como um lembrete para que
você avalie como está seu relacionamento com Deus. Depois, agradeça por qualquer
meio usado por ele para alcançar seus propósitos em sua
vida.



Deus usará o que for preciso para
que nos lembremos dele.

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