domingo, 15 de julho de 2012


Leitura aqui.
“[Jesus disse:] Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mt 5.44).
Dizem por aí que se você não puder vencer seu inimigo, deveria juntar-se  ele! É difícil julgar se essa recomendação é cínica, tola, louca ou talvez até sábia. Uma posição simples e taxativa quanto a ela provavelmente estará errada - inimizade é complicada demais para permitir respostas simples. Por que alguém seria meu inimigo? Porqueeu tenho algo contra eleou porque ele tem algo contra mim? E por que isto ou aquilo? Tudo dependerá das intenções e circunstâncias. Note bem: estou falando de gente, não do diabo, com o qual qualquer aliança evidentemente está fora de cogitação.

Vejamos então um pouco a atitude do rei egípcio de que acabamos de ler. Ao observar os israelitas, ele pressupôs que estes seriam uma ameaça e passou a agredi-los antes que eles o fizessem, segundo a máxima de que a melhor defesa é o ataque. Mas.. e se ele os tivesse tratado bem, buscando de antemão uma aliança com eles? Será que não sairia daquilo uma situação “ganha-ganha”, em que ambos os lados lucram? Bem, supor isso é mero palpite, e o caso está longe demais de nós para podermos querer ensinar ao rei do Egito como proceder. Mesmo assim, a ideia faz sentido: no fundo, muitas das nossas inimizades são mais imaginárias do que reais, e além disso tantas vezes suas causas não passam de mal-entendidos.

Por isso a proposta de Jesus no versículo em destaque é tão interessante - ela nos desafia a encarar o inimigo de uma forma completamente diferente e positiva, ainda mais se, para amar como Jesus propõe, nos deixarmos mover pelo amor de Deus e não apenas por alguma nobre intenção. O rei do Egito não sabia nada disso e talvez não pudesse mesmo enxergar outra possibilidade, mas a nós Deus oferece o seu amor se lhe entregarmos o comando da nossa vida. Afinal, foi desta forma que Jesus superou nossa inimizade (real!) com Deus! que tal ir adiante nesta direção? - RK
“[Jesus disse:] Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mt 5.44).

Dizem por aí que se você não puder vencer seu inimigo, deveria
juntar-se  ele! É difícil julgar se essa recomendação é cínica, tola,
louca ou talvez até sábia. Uma posição simples e taxativa quanto a ela
provavelmente estará errada - inimizade é complicada demais para
permitir respostas simples. Por que alguém seria meu inimigo? Porqueeu tenho algo contra eleou
porque ele tem algo contra mim? E por que isto ou aquilo? Tudo
dependerá das intenções e circunstâncias. Note bem: estou falando de
gente, não do diabo, com o qual qualquer aliança evidentemente está
fora de cogitação.
Vejamos então um pouco a atitude do rei egípcio de que acabamos de
ler. Ao observar os israelitas, ele pressupôs que estes seriam uma
ameaça e passou a agredi-los antes que eles o fizessem, segundo a
máxima de que a melhor defesa é o ataque. Mas.. e se ele os tivesse
tratado bem, buscando de antemão uma aliança com eles? Será que não
sairia daquilo uma situação “ganha-ganha”, em que ambos os lados
lucram? Bem, supor isso é mero palpite, e o caso está longe demais de
nós para podermos querer ensinar ao rei do Egito como proceder. Mesmo
assim, a ideia faz sentido: no fundo, muitas das nossas inimizades são
mais imaginárias do que reais, e além disso tantas vezes suas causas
não passam de mal-entendidos.
Por isso a proposta de Jesus no versículo em destaque é
tão interessante - ela nos desafia a encarar o inimigo de uma forma
completamente diferente e positiva, ainda mais se, para amar como Jesus
propõe, nos deixarmos mover pelo amor de Deus e não apenas por alguma
nobre intenção. O rei do Egito não sabia nada disso e talvez não
pudesse mesmo enxergar outra possibilidade, mas a nós Deus oferece o
seu amor se lhe entregarmos o comando da nossa vida. Afinal, foi desta
forma que Jesus superou nossa inimizade (real!) com Deus! que tal ir
adiante nesta direção?

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