quarta-feira, 18 de março de 2015

Tu vens na hora exata. Quando meus batimentos já não são mais meus de tão rápidos e cheios de pressa. Quando meu sangue ferve. Quando a alma com os pés cansados anseia dormir. Quando o frio me toca, quando o medo bate em minha porta, quando a tristeza tenta derrubar meu portão. Tu vens e me segura. De cara com o abismo fiquei; mas estava ali a Tua mão. Vem na hora que não é mais hora, mas tensão. Quando o peito aperta e a porta ainda mais estreita fica. A luz solar a cada dia mais me alcança. Mas o calor que eu quero é como a sensação de refrescância. Como aquilo que sinto quando Você fica perto de mim. Posso até ouvir Sua respiração. Teu fôlego é o que me mantêm vivo.

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